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Espécies Invasoras


Muitas espécies não nativas de uma região , que não estavam presentes no ecossistemas, são usadas como alimento ou para extração de produtos. É o caso do trigo no Brasil e de vários tipos de gado e aves. Às vezes , porém, as espécies introduzidas para fins econômicos ou transportadas por acidente , por terem inimigos naturais (predadores, parasitas ou competidores) nas áreas aonde chegam , proliferam, competindo com as espécies nativas por recursos naturais ou atuando como predadores ou parasitas dessas espécies .
São chamadas de espécies invasoras e consideradas a segunda maior causa - atrás apenas da destruição de habitat's - de extinção das espécies. Esse é o caso do caramujo-gigante-africano , introduzido no Brasil nos anos 1980 trazido da África. Seu cultivo e sua comercialização fracassaram e ele foi solto no ambiente , espalhando-se e destruindo plantações. É o caso também da rã-touro , trazida da América do Norte para consumo, que se espalhou na mata Atlântica , e da abelha-africana , que se espalhou por todo o continente. Isso aconteceu também com peixes como a tilápia e o bagre , com o camarão-da-malásia , o pioneiro casuarina e o mexilhão dourado (Limnoperna Fortinei; trazido acidentalmente da Ásia com a água lastro de navios - água utilizada em navios de carga para equilibrar o peso , recolhida em um porto e despejada em outro - ele obstrui tubulações de usinas hidrelétricas ). Há ainda vários tipos de capim e de bactérias (a da cólera) e vírus (o rotavírus , que causa diarreia) patogênicos.