Na germinação de uma semente de dicotiledônea , podemos notar que inicialmente aparecem duas pequenas pontas, em posições opostas. Uma delas , que cresce voltada para baixo (geotropismo positivo) , é a primeira raiz; a outra , voltada para cima (Geotropismo negativo), é o caule, em cuja extremidade são visíveis as duas primeiras folhas (cotilédones) que envolvem o botão ou gema apical. Esses dois cotilédones , que forneceram substâncias nutritivas para o crescimento inicial, murcham em alguns dias e a plantinha passa a depender dos produtos orgânicos da sua fotossíntese, da água e dos sais absorvidos pela raiz. A raiz normalmente é um órgão subterrâneo, aclorofilado, com ramificações. Ela pode se desenvolver como um eixo principal , a raiz pivotante , do qual saem lateralmente raízes secundárias em várias direções, que é típico das dicotiledôneas. As raízes fasciculadas, ou em cabeleira , ao contrário, crescem como um feixe, todas de mesma espessura e a partir de um mesmo ponto. Elas são encontradas nas monocotiledôneas. O caule é geralmente um órgão aéreo, de sustentação do corpo da planta e de condução das seivas. Ele apresenta gemas , das quais se originam ramificações, botões florais e até raízes. As folhas são geralmente laminas.
